A pandemia, o distanciamento social e o “novo normal” fizeram com que muitos artistas  e grupos - das mais diferentes tradições e linguagens - buscassem se manifestar por meio do audiovisual. Não que se trate de algo novo. O próprio conceito de “teatralidade”, desenvolvido por Josette Féral, apontou a necessidade do teatro em se interseccionar com outras linguagens.

A teatralidade além do teatro está presente em "Sombra e Fúria: Sonho de Uma Noite de Verão”, de Pamela Regina. Ela possui uma trajetória em que teatro e cinema se cruzam de maneira profunda, assim como Rodrigo Pignatari, responsável por “Fragmentos de Um Lugar” do grupo Glacê e do curta estudantil “Isto Não é um Alfabeto”. A Cia do Caminho Velho, grupo teatral formado em 2007 na Unifesp, também apresenta dois curtas: “Ela na Casa” e “Ela Escondida em Seu Próprio Quarto”. Fechando essa lista temos Janaína Reis, que vem se destacando na produção documental, mas que em “Apocalypse Clown” une seus trabalhos teatral e cinematográfico.

Debater essas ideias e o fato de que a cada ano a Mostra aumenta e enriquece seu repertório com artistas com que iniciaram suas trajetórias em outros domínios além do cinema é uma das ideias que nortearam a criação dessa trilha. 


Filmes que compõem essa trilha: 


  1. Sombra e Fúria: Sonho de Uma Noite de Verão 

  2. Isto Não é Um Alfabeto

  3. Apocalypse Clown

  4. Ela Escondida em Seu Próprio Quarto

  5. Fragmentos de Um Lugar

  6. Ela na Casa